Um dos mandamentos mais claros que Jesus deixou para sua Igreja foi o de celebrar dominicalmente (At 20:7) a memória de Sua morte e ressurreição até que Ele venha. O próprio Salvador ordenou “fazei isto em memória de mim” (Lc 22:19), esta celebração é a Ceia do Senhor.
Nela comemos pão, preferencialmente, sem fermento, como os usados na páscoa judaica (Lc 22:14-19) e bebemos do fruto da videira [suco de uva ou vinho], como o próprio Senhor prescreveu (Mc 14:23-25). Ninguém e nem nenhuma instituição tem autoridade para alterar os elementos ordenados pelos lábios santíssimos do próprio Cristo.
Todo cristão batizado deve participar da Ceia do Senhor com a maior frequencia possível (At 2:41-42). Os elementos da Ceia do Senhor devem ser comidos e bebidos (1Co 11:20,27) e não adorados ou carregados em procissões públicas, eles não foram instituídos para tal.
Na Ceia, o pão representa o corpo de Cristo e o fruto da videira o Seu sangue, a presença eucarística de Cristo é espiritual e não física, participar da Ceia do Senhor fortalece a nossa fé e nos abençoa, não se trata de transformação, transubstanciação ou consubstanciação, tanto é que Paulo volta a chamar de pão o elemento após as palavras de consagração (1Co 11:26).
Desta forma, os cristãos tem celebrado a vitória de Cristo na cruz e sua gloriosa ressurreição a cada domingo, sendo a Santa Ceia um dos momentos mais marcantes de cada culto dominical. Se sua Igreja não observa regularmente este sacramento em honra a Jesus é de bom tom que comece a fazê-lo, pois este é o costume apostólico e bíblico.
Rev. Sandro B. Sampaio
