terça-feira, 15 de dezembro de 2009

ANGLICANISMO É PROTESTANTISMO




A Sociedade da Igreja (Church Society), fundada em 1835, para sustentar as doutrinas bíblicas e manter a Igreja da Inglaterra como uma Igreja nacional, protestante e reformada, escreveu para a Equipe de Recursos Teológicos do GAFCON (o Bispo Robinson Cavalcanti foi um dos seus integrantes), por intermédio do seu Secretário Geral Rev. David Phillips, afirmando: “Cremos que é importante afirmar, de forma inequívoca, que o Anglicanismo é Protestantismo, e que os Trinta e Nove Artigos de Religião se constituem em nossa confissão distintiva, e que são também protestantes".



A Sociedade da Igreja pede que os documentos emanados do Gafcon enfatizem a salvação por Jesus Cristo pela Graça mediante a fé somente como uma marca distintiva do Anglicanismo ortodoxo, e que qualquer diálogo com a Igreja Católica Romana ou com as Igrejas Orientais será sempre limitado “pelas doutrinas fundamentais conflitantes sobre temas essenciais sobre a natureza da autoridade e sobre o próprio coração do evangelho".


Fonte: http://dar.org.br/noticias/1-ultimas/741-anglicanismo-e-protestantismo-.html

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

A HISTÓRIA DO NATAL



Seção : Fim de Ano - 24/12/2008 09:40
A história do Natal
Há dois mil anos, o nascimento de Jesus iria mudar a história da humanidade. Anunciado séculos antes como Messias, ele faria sua mensagem de amor e esperança chegar aos quatro cantos do mundo


Janey Costa - Estado de Minas



Séculos antes do nascimento de Jesus, os profetas já anunciavam a sua vinda. Os teólogos de Jerusalém sabiam pelas escrituras que o Messias nasceria entre os judeus, na linhagem do rei Davi. O menino cumpriria a palavra dada ao rei, sobre seu reino que jamais teria fim. O reinado do Messias seria sobre as coisas espirituais e, portanto, eterno.

A chegada do Rei dos Reis era aguardada com ansiedade, mas, como também anunciara o profeta Isaías, ele não foi reconhecido. Aguardado como o rei que resgataria Israel do jugo romano, o Rei dos Reis sequer tinha onde nascer. Maria, grávida, e José seguiam de Nazaré para Belém, na Judéia, onde participariam de um recenseamento ordenado pelo imperador. Ao chegar na cidade, sem leitos disponíveis nas estalagens, acomodaram-se em um estábulo.E no meio do feno e de alguns animais, Maria deu à luz o Salvador, aquele que, segundo as sagradas escrituras, cumpriria em si próprio todas as profecias e que teria a capacidade de libertar o homem apenas pela crença em seu nome.

Mas quem esperava a chegada do Messias, descendente do trono de Davi, em grande estilo, não reconheceu naquele menino, nacido em um estábulo, filho de um velho carpinteiro, que teve como berço uma simples manjedoura, o filho de Deus. No evangelho de São João, capítulo 1, versículo 11, o apóstolo afirma: "Ele veio para o que era seu, mas os seus não o receberam".

A verdade é que mais de dois mil anos já se passaram e as palavras do Yeshua Hamashia (Jesus, o Messias) como viria a ser conhecido nos anos de seu ministério, não passaram. E o menino, nascido em ambiente de extrema simplicidade, continua até os dias de hoje sendo adorado e levando aos homens a mensagem da esperança e do amor.



Dia 25

A data marca no mundo inteiro a celebração do nascimento de Jesus. No entanto, historiadores e cientistas afirmam que a possibilidade de Jesus ter realmente nascido em 25 de dezembro é muito remota. O astrônomo australiano Dave Reneke, baseado em análises que mapeiam a posição dos corpos celestes na época de Jesus, afirma que a data aproximada seria 17 de junho. O estudo de Reneke leva em consideração a aparição de uma estrela, descrita no evangelho de São Mateus como sinal do nascimento do Messias. O astrônomo identificou a conjunção dos planetas Vênus e Júpiter, que, emitindo luz intensa, teriam sido confundidos com uma estrela.

Segundo a pesquisa, Júpiter e Vênus estiveram muito próximos perto do ano 2 a.c. Outros estudos, baseados no calendário hebraico e na descrição de que os anjos anunciaram a chegada de Jesus a três pastores que apascentavam seus rebanhos no campo, apontam a data mais provável para a segunda semana de outubro.

Na verdade, o dia 25 de dezembro tem relação com antigas festas que datam de mais de 7 mil anos antes do nascimento de Jesus. Os antigos celebravam no final de dezembro o solstício de inverno (a noite mais longa do ano) no hemisfério Norte. A partir desse dia, o Sol passa a ficar mais tempo no céu, até o clímax do verão. O solstício é o ponto de virada entre a luz e as trevas, o renascimento da luz, como acreditavam. Dias mais longos traziam a certeza de boas colheitas para o ano seguinte. Na Mesopotâmia, as comemorações duravam 12 dias. Na Grécia, o solstício abria as comemorações ao deus Dionísio, patrono do vinho e do bem viver.

Para os chineses, a data é até hoje a celebração do equilíbrio entre o yin e o yang, que marcam a harmonia entre as forças da natureza. Romanos celebravam na data o nascimento da divindade persa Mitra, o deus da Luz, que viria trazer benevolência, sabedoria e solidariedade entre os homens. Vem daí a tradição de se trocar presentes e dos grandes jantares familiares.

O Natal como conhecemos hoje começa com a adoção do cristianismo pelo império romano. Lá por volta do século 4, o papa Julius I instituiu o 25 de dezembro como o dia de celebração do nascimento de Jesus.



Três Reis

Segundo a narrativa bíblica, três reis magos vindos do Oriente, orientados por uma estrela que luzia de forma diferente, procuravam pelo recém-nascido Rei dos Reis. Estudos apontam para a possibilidade que os três fossem na verdade sacerdotes da religião zoroástrica da Pérsia. Ou ainda, que talvez fossem astrólogos ou astrônomos. Os três foram à presença de Herodes, rei dos judeus na época, e como se tratava do nascimento de um rei, perguntaram a ele onde Jesus havia nascido. Sentindo-se ameaçado, Herodes pediu aos orientais que tão logo encontrassem Jesus o informassem para que ele também fosse adorá-lo.

Conta a lenda que, guiados pela estrela natalina que os precedia, esta parou sobre o local onde nascera o Messias. Depois de adorá-lo e presenteá-lo, seguiram de volta à sua terra por outra rota, evitando o rei Herodes. O rei, alarmado e enfurecido, ordenou o massacre de todos os meninos menores de 2 anos.


São Nicolau

A lenda é baseada na história de um bispo chamado Nicolau, nascido na Turquia no ano 280. O religioso tinha o hábito de deixar sacolinhas com moedas de ouro próximo às chaminés das casas de famílias em dificuldades. Depois de sua morte, vários milagres foram atribuídos a ele, e seu túmulo local de grandes peregrinações de devotos em busca de graça.

Sua imagem foi associada à festa do Natal pela primeira vez na Alemanha e rapidamente espalhou-se pelo mundo. No Brasil, ficou conhecido como Papai Noel; nos EUA, Santa Klauss; e em Portugal, Pai Natal.

Até o fim do século 19, o Bom Velhinho era retratado usando uma roupa de inverno marrom. Mas, uma campanha publicitária da recém-criada Coca-Cola mudou as cores de sua roupa, retratando-o em trajes vermelho e branco, cores da marca. A campanha, muito bem-sucedida, espalhou pelo mundo inteiro a imagem do Papai Noel como a conhecemos hoje. De casaco e gorro vermelhos com barras brancas.

A estrela de Belém

Normalmente, é colocada no topo da árvore de Natal e, muitas vezes, sobre o presépio. Representa um dos sinais da chegada de Jesus, que guiou os três reis magos do Oriente até a Judéia. A estrela tem cinco pontas e uma cauda luminosa, como a de um cometa



A árvore de natal

É representada por um pinheiro enfeitado de luzes e de bolinhas vitrificadas e coloridas. Para os cristãos, reúne dois símbolos religiosos: a luz e a vida. Para alguns teólogos, a figura da árvore representa o próprio Cristo, que, em alguns trechos das escrituras, é citado como árvore da vida. A lenda conta que três árvores próximas ao estábulo onde Jesus nasceu – uma oliveira, uma tamareira e um pinheiro – desejavam honrar o recém-nascido. A oliveira ofereceu azeitonas, a tamareira suas tâmaras, mas o pinheiro não tinha nada a ofertar. Então, do céu desceram estrelas e pousaram sobre seus galhos, oferecendo-se como presente.

Guirlanda e vela

Em muitos países, durante o Natal é costume fazer, com ramos de pinheiro, uma coroa ou guirlanda com quatro velas para esperar a chegada do Menino Jesus. As velas simbolizam as grandes etapas da salvação em Cristo. No primeiro domingo acende-se a primeira vela, que simboliza o perdão a Adão e Eva. No segundo domingo, a segunda vela acesa representa a fé. A terceira vela simboliza a alegria do rei David, que celebrou a aliança e sua continuidade. A última representa o ensino dos profetas.

Fonte: Publicado no Jornal Estado de Minas e no Portal UAI.

http://www.new.divirta-se.uai.com.br/html/sessao_24/2008/12/24/ficha_fimdeano/id_sessao=24&id_noticia=6259/ficha_fimdeano.shtml